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O Príncipe Nabo

A hesitação entre dois universos, testemunhados quer pela presença de dois grupos distintos de personagens, quer pela referência a dois espaços antitéticos, o dos “pobres” e o dos “ricos”, representa a linha temática orientadora desta peça. Esta é uma obra em que a auto-aprendizagem “daquilo que realmente conta na vida” surge ficcionalizada não raras vezes através dos três tipos de cómico, o de linguagem, o de situação e o de caráter. Aspectos como o recurso a expressões de tonalidade francesa, os nomes dos pretendentes da Princesa Beatriz e as sucessivas situações de pedido e de recusa da sua mão ou, ainda, a presença do Bobo, com cuja atuação encerra a ação, contribuem para a construção humorística que caracteriza a obra.